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Desde que instalei o Kubuntu 16.04, codinome Xenial Xerus, estive tentando obter thumbnails/miniaturas de arquivos de vídeo no Dolphin 5 no KDE/Plasma 5. Tentei instalar vários pacotes dos repositórios oficiais: ffmpegthumbs, ffmpegthumbnailer, kffmpegthumbnailer, mplayerthumbs, etc. Nenhum deles funcionou.

Continuei procurando e encontrei num fórum a sugestão de compilar e instalar o ffmpegthumbs a partir do código fonte. Compilei e instalei, mas não funcionou. Foi então que me deparei com esse vídeo do usuário Max Wiedmann do Youtube, e após seguir as instruções consegui obter as benditas thumbnails de vídeo no Dolphin.

Vou colocar aqui os comandos necessários para compilar a instalar o ffmpegthumbs:

$ sudo apt-get install git build-essential cmake extra-cmake-modules kio-dev pkg-config libavformat-dev libavcodec-dev libswscale-dev

$ git clone git://anongit.kde.org/ffmpegthumbs

$ cd ffmpegthumbs

$ mkdir -p builddir

$ cd builddir && cmake .. -DCMAKE_INSTALL_PREFIX=$(kf5-config –prefix) -DCMAKE_BUILD_TYPE=Release -DKDE_INSTALL_USE_QT_SYS_PATHS=ON

$ make

$ sudo make install

Omiti o comando “git checkout origin/frameworks” pois ele não encontra esse arquivo no repositório Git do ffmpegthumbs. Felizmente, mesmo sem esse arquivo, o ffmpegthumbs funcionou. Talvez você tenha a mesma sorte.

Prezados leitores do A Morte, recebi de um amigo estes links para livros grátis para download ou impressão do site Domínio Público, que hospeda textos, imagens, sons e outros tipos de mídias digitais. Infelizmente, parece que o site pode ser fechado por desuso, e nós perderíamos um grande acervo de obras diversas da literatura mundial. Aproveitem, baixem e divulguem.

Só mais uma coisa, vários links estão quebrados,

É só clicar no título para ler ou imprimir.

1. A Divina Comédia -Dante Alighieri 2. A Comédia dos Erros -William Shakespeare 3. Poemas de Fernando Pessoa -Fernando Pessoa 4. Dom Casmurro -Machado de Assis 5. Cancioneiro -Fernando Pessoa 6. Romeu e Julieta -William Shakespeare 7. A Cartomante -Machado de Assis 8. Mensagem -Fernando Pessoa 9. A Carteira-Machado de Assis 10. A Megera Domada -William Shakespeare 11. A Tragédia de Hamlet, Príncipe da Dinamarca -William Shakespeare 12. Sonho de Uma Noite de Verão -William Shakespeare 13.. O Eu profundo e os outros Eus. -Fernando Pessoa 14. Dom Casmurro -Machado de Assis 15.. Do Livro do Desassossego -Fernando Pessoa 16. Poesias Inéditas -Fernando Pessoa 17. Tudo Bem Quando Termina Bem -William Shakespeare 18. A Carta -Pero Vaz de Caminha 19. A Igreja do Diabo -Machado de Assis 20. Macbeth -William Shakespeare 21. Este mundo da injustiça globalizada -José Saramago 22. A Tempestade -William Shakespeare 23. O pastor amoroso -Fernando Pessoa 24. A Cidade e as Serras -José Maria Eça de Queirós 25. Livro do Desassossego -Fernando Pessoa 26. A Carta de Pero Vaz de Caminha -Pero Vaz de Caminha 27. O Guardador de Rebanhos -Fernando Pessoa 28. O Mercador de Veneza -William Shakespeare 29. A Esfinge sem Segredo -Oscar Wilde 30. Trabalhos de Amor Perdidos -William Shakespeare 31. Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis 32. A Mão e a Luva -Machado de Assis 33. Arte Poética -Aristóteles 34. Conto de Inverno -William Shakespeare 35. Otelo, O Mouro de Veneza -William Shakespeare 36. Antônio e Cleópatra -William Shakespeare 37. Os Lusíadas -Luís Vaz de Camões 38. A Metamorfose -Franz Kafka 39. A Cartomante -Machado de Assis 40. Rei Lear -William Shakespeare 41. A Causa Secreta -Machado de Assis 42. Poemas Traduzidos -Fernando Pessoa 43. Muito Barulho Por Nada -William Shakespeare 44. Júlio César -William Shakespeare 45. Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente 46.. Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa 47. Cancioneiro -Fernando Pessoa 48. Catálogo de Autores Brasileiros com a Obra em Domínio Público -Fundação Biblioteca Nacional 49. A Ela -Machado de Assis 50. O Banqueiro Anarquista -Fernando Pessoa 51.Dom Casmurro -Machado de Assis 52. A Dama das Camélias -Alexandre Dumas Filho 53. Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa 54. Adão e Eva -Machado de Assis 55. A Moreninha -Joaquim Manuel de Macedo 56. A Chinela Turca -Machado de Assis 57. As Alegres Senhoras de Windsor -William Shakespeare 58. Poemas Selecionados -Florbela Espanca 59. As Vítimas-Algozes -Joaquim Manuel de Macedo 60. Iracema -José de Alencar 61. A Mão e a Luva -Machado de Assis 62. Ricardo III -William Shakespeare 63. O Alienista -Machado de Assis 64. Poemas Inconjuntos -Fernando Pessoa 65. A Volta ao Mundo em 80 Dias -Júlio Verne 66. A Carteira -Machado de Assis 67. Primeiro Fausto -Fernando Pessoa 68. Senhora -José de Alencar 69. A Escrava Isaura -Bernardo Guimarães 70. Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis 71. A Mensageira das Violetas -Florbela Espanca 72. Sonetos -Luís Vaz de Camões 73. Eu e Outras Poesias -Augusto dos Anjos 74.Fausto -Johann Wolfgang von Goethe 75. Iracema -José de Alencar 76. Poemas de Ricardo Reis -Fernando Pessoa 77. Os Maias -José Maria Eça de Queirós 78. O Guarani -José de Alencar 79. A Mulher de Preto -Machado de Assis 80. A Desobediência Civil -Henry David Thoreau 81. A Alma Encantadora das Ruas -João do Rio 82. A Pianista -Machado de Assis 83. Poemas em Inglês -Fernando Pessoa 84. A Igreja do Diabo -Machado de Assis 85. A Herança -Machado de Assis 86. A chave -Machado de Assis 87.. Eu -Augusto dos Anjos 88. As Primaveras -Casimiro de Abreu 89. A Desejada das Gentes -Machado de Assis 90. Poemas de Ricardo Reis -Fernando Pessoa 91. Quincas Borba -Machado de Assis 92. A Segunda Vida -Machado de Assis 93. Os Sertões -Euclides da Cunha 94. Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa 95. O Alienista -Machado de Assis 96. Don Quixote. Vol. 1 -Miguel de Cervantes Saavedra 97. Medida Por Medida -William Shakespeare 98.Os Dois Cavalheiros de Verona -William Shakespeare 99. A Alma do Lázaro -José de Alencar 100. A Vida Eterna -Machado de Assis 101. A Causa Secreta -Machado de Assis 102. 14 de Julho na Roça -Raul Pompéia 103. Divina Comedia -Dante Alighieri 104. O Crime do Padre Amaro -José Maria Eça de Queirós 105. Coriolano -William Shakespeare 106. Astúcias de Marido -Machado de Assis 107. Senhora -José de Alencar 108. Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente 109. Noite na Taverna -Manuel Antônio Álvares de Azevedo 110. Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis 111. A ‘Não-me-toques’ ! -Artur Azevedo 112. Os Maias -José Maria Eça de Queirós 113. Obras Seletas -Rui Barbosa 114. A Mão e a Luva -Machado de Assis 115. Amor de Perdição -Camilo Castelo Branco 116. Aurora sem Dia -Machado de Assis 117. Édipo-Rei -Sófocles 118. O Abolicionismo -Joaquim Nabuco 119. Pai Contra Mãe -Machado de Assis 120. O Cortiço -Aluísio de Azevedo 121. Tito Andrônico -William Shakespeare 122. Adão e Eva -Machado de Assis 123. Os Sertões -Euclides da Cunha 124. Esaú e Jacó -Machado de Assis 125. Don Quixote -Miguel de Cervantes 126. Camões -Joaquim Nabuco 127. Antes que Cases -Machado de Assis 128. A melhor das noivas -Machado de Assis 129. Livro de Mágoas -Florbela Espanca 130. O Cortiço -Aluísio de Azevedo 131. A Relíquia -José Maria Eça de Queirós 132.Helena -Machado de Assis 133. Contos -José Maria Eça de Queirós 134. A Sereníssima República -Machado de Assis 135. Iliada -Homero 136. Amor de Perdição -Camilo Castelo Branco 137. A Brasileira de Prazins -Camilo Castelo Branco 138.. Os Lusíadas -Luís Vaz de Camões 139. Sonetos e Outros Poemas -Manuel Maria de Barbosa du Bocage 140. Ficções do interlúdio: para além do outro oceano de Coelho Pacheco. -Fernando Pessoa 141. Anedota Pecuniária -Machado de Assis 142. A Carne -Júlio Ribeiro 143. O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós 144. Don Quijote -Miguel de Cervantes 
145. A Volta ao Mundo em Oitenta Dias -Júlio Verne 146. A Semana -Machado de Assis 147. A viúva Sobral -Machado de Assis 148. A Princesa de Babilônia -Voltaire 149. O Navio Negreiro -Antônio Frederico de Castro Alves 150. Catálogo de Publicações da Biblioteca Nacional -Fundação Biblioteca Nacional 151. Papéis Avulsos-Machado de Assis 152. Eterna Mágoa -Augusto dos Anjos 153. Cartas D’Amor -José Maria Eça de Queirós 154. O Crime do Padre Amaro -José Maria Eça de Queirós 155. Anedota do Cabriolet -Machado de Assis 156.Canção do Exílio -Antônio Gonçalves Dias 157. A Desejada das Gentes -Machado de Assis 158. A Dama das Camélias -Alexandre Dumas Filho 159. Don Quixote. Vol. 2 -Miguel de Cervantes Saavedra 160. Almas Agradecidas -Machado de Assis 
161. Cartas D’Amor – O Efêmero Feminino -José Maria Eça de Queirós 162. Contos Fluminenses -Machado de Assis 163. Odisséia -Homero 164. Quincas Borba -Machado de Assis 165. A Mulher de Preto -Machado de Assis 166. Balas de Estalo -Machado de Assis 167. A Senhora do Galvão -Machado de Assis 168. O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós 169. A Inglezinha Barcelos -Machado de Assis 170. Capítulos de História Colonial (1500-1800) -João Capistrano de Abreu 171. CHARNECA EM FLOR -Florbela Espanca 172. Cinco Minutos -José de Alencar 173. Memórias de um Sargento de Milícias -Manuel Antônio de Almeida 174. Lucíola -José de Alencar 175.. A Parasita Azul -Machado de Assis 176. A Viuvinha -José de Alencar 177. Utopia -Thomas Morus 178. Missa do Galo -Machado de Assis 179. Espumas Flutuantes -Antônio Frederico de Castro Alves 180. História da Literatura Brasileira: Fatores da Literatura Brasileira -Sílvio Romero 181. Hamlet -William Shakespeare 182. A Ama-Seca -Artur Azevedo 183. O Espelho -Machado de Assis 184. Helena -Machado de Assis 185. As Academias de Sião

CONFERÊNCIA

TÍTULO: Sobre Modificações na Estrutura Geométrica dos Cenários de Branas.
PALESTRANTE: José Euclides Gomes da Silva (Departamento de Física/UFC).
DATA/HORÁRIO: 06/09/2012 (quinta-feira) às 16h.
LOCAL: Sala 3 – Bloco 914 – 1o. andar (Campus do Pici).

RESUMO

O cenário de branas surgiu no final da década de 1990 como uma teoria efetiva de dimensões extras oriundas de teoria de cordas. No entanto, assumindo nosso universo como uma hipersuperfície mergulhada em um espaço-tempo de dimensão maior, foi possível não fomente responder certas questões teóricas em aberto, como o problema da hierarquia entre a força eletrofraca e gravitacional e o valor da constante cosmológica, como também notou-se a possibilidade de existir dimensões extras não-compactas onde os campos de matéria poderiam propagar-se. Em seis dimensões, supondo a brana como um objeto estático e com simetria cilíndrica em relação a dimensão extra não compacta, temos a chamada “brana tipo-corda”. Tal solução já havia sido estudada anos antes em (3+1) dimensões principalmente no tocante às cordas cósmicas. Uma propriedade importante desta solução é que seu vácuo é cônico (não-trivial), com o déficit angular proporcional a massa da corda. Neste seminário iremos esboçar algumas ideias sobre o estudo dos efeitos que parametrizações da variedade transversa a brana tipo-corda tem sobre a geometria da brana e sobre os campos que vivem no entorno da brana. Discutiremos os efeitos da escolha de uma secção de uma versão suavizada do conifold, um orbifold bastante conhecido em teoria de cordas, o chamado conifold resolvido. Além disso, exploraremos o cigar soliton de Hamilton como variedade transversa destacando suas vantagens frente às outras soluções existentes na literatura. Finalizaremos expondo algumas perspectivas, como a utilização de soluções cilindricamente simétricas estacionárias – corda com momentum angular -;introdução de um quebra geométrica da simetria de Lorentz através de uma geometria de Finsler e o estudo de soluções axisimétricas e estacionarias em gravidade de Horava-Lifshtz.

CONFERÊNCIA

TÍTULO: Sobre Modificações na Estrutura Geométrica dos Cenários de Branas.
PALESTRANTE: José Euclides Gomes da Silva (Departamento de Física/UFC).
DATA/HORÁRIO: 06/09/2012 (quinta-feira) às 16h.
LOCAL: Sala 3 – Bloco 914 – 1o. andar (Campus do Pici).

RESUMO

O cenário de branas surgiu no final da década de 1990 como uma teoria efetiva de dimensões extras oriundas de teoria de cordas. No entanto, assumindo nosso universo como uma hipersuperfície mergulhada em um espaço-tempo de dimensão maior, foi possível não fomente responder certas questões teóricas em aberto, como o problema da hierarquia entre a força eletrofraca e gravitacional e o valor da constante cosmológica, como também notou-se a possibilidade de existir dimensões extras não-compactas onde os campos de matéria poderiam propagar-se. Em seis dimensões, supondo a brana como um objeto estático e com simetria cilíndrica em relação a dimensão extra não compacta, temos a chamada “brana tipo-corda”. Tal solução já havia sido estudada anos antes em (3+1) dimensões principalmente no tocante às cordas cósmicas. Uma propriedade importante desta solução é que seu vácuo é cônico (não-trivial), com o déficit angular proporcional a massa da corda. Neste seminário iremos esboçar algumas ideias sobre o estudo dos efeitos que parametrizações da variedade transversa a brana tipo-corda tem sobre a geometria da brana e sobre os campos que vivem no entorno da brana. Discutiremos os efeitos da escolha de uma secção de uma versão suavizada do conifold, um orbifold bastante conhecido em teoria de cordas, o chamado conifold resolvido. Além disso, exploraremos o cigar soliton de Hamilton como variedade transversa destacando suas vantagens frente às outras soluções existentes na literatura. Finalizaremos expondo algumas perspectivas, como a utilização de soluções cilindricamente simétricas estacionárias – corda com momentum angular -;introdução de um quebra geométrica da simetria de Lorentz através de uma geometria de Finsler e o estudo de soluções axisimétricas e estacionarias em gravidade de Horava-Lifshtz.

Journal Club 2012.2 do Grupo de Teoria Quântica de Campos da UFC.

ESPECTRO DE MASSA PARA A ESFERA FUZZY

Victor Santos – UFC (doutorando)
Data: 13/09/2012, quinta-feira.
Horário: 13h.
Local: departamento de Física – Bloco 924, sala 3.

Resumo

Em teorias de gravitação quântica, é razoável pensar que hajam flutuações no horizonte de eventos de um buraco negro modifique o caráter térmico da radiação Hawking. Podemos suspeitar por exemplo que essa modificação tenha origem na própria estrutura do espaço-tempo, como na chamada abordagem canônica de gravitação quântica. Recentemente foi proposto um modelo para explicar a perda de informação inerente à evaporação de buracos negros, baseado na mudança de topologia de um tipo particular de variedade quântica (quantum manifold) denominada esfera fuzzy (fuzzy sphere). Em contraste com os modelos sugeridos até então, a esfera fuzzy apresenta um espectro de área logarítmico, cujo comportamento contribui de forma significante no processo de emissão de partículas quando o espectro de área se torna essencialmente discreto. Neste trabalho queremos investigar em detalhes os processos de emissão-absorção de partículas, calculando as intensidades das linhas através da chamada regra de ouro de Fermi. Para tanto, neste seminário iremos discutir a primeira parte deste trabalhom que é o cálculo do espectro de massa de um buraco negro (com carga e momento angular) descrito por uma esfera fuzzy.

Será que o Higgs não merecia esse prêmio mais do que eles?
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Serge Haroche, da França, e David Wineland, dos EUA, demonstraram a viabilidade de fazer medições em partículas sem destruir seu estado original – algo até então tido como impossível.

A sutileza do mundo quântico chega a ser cruel. Ao tentar medir o estado de uma única partícula, a tendência é destruí-lo pela simples interação. O Prêmio Nobel em Física deste ano foi para dois pesquisadores que conseguiram driblar essa dificuldade e, com isso, revolucionaram o estudo das regras básicas da natureza que regem as menores escalas. Seu trabalho pioneiro pode culminar no desenvolvimento de supercomputadores capazes de proezas hoje praticamente impossíveis.

Os PremiadosSerge Haroche, do Collège de France e da Ecole Normale Supérieure, em Paris, e David J. Wineland, do National Institute of Standards and Technology (NIST) e da Universidade de Colorado em Boulder, nos Estados Unidos, vão dividir a láurea e os 8 milhões de coroas suecas destinados à premiação.

Segundo a comissão que decide os vencedores do Nobel, eles foram agradiados por terem desenvolvido “métodos experimentais revolucionários que permitem a medição e manipulação de sistemas quânticos individuais” – algo que até então era tido como praticamente impossível pelos físicos.

O mundo quântico, que diz respeito ao comportamento individual de partículas e subpartículas, é muito diferente da física a que nos acostumamos na vida cotidiana. Sai de cena o mecanicismo clássico newtoniano que rege os objetos manipuláveis e entra um conjunto de regras contraintuitivo e desafiador.

Na mecânica quântica, por exemplo, as partículas não definem seu estado até que sejam observadas. Antes disso, podem – e diz-se que têm – todos os estados possíveis ao mesmo tempo. E a definição, ocasionada pela observação, via de regra, equivale a destruir o estado original.

Haroche e Wineland conseguiram, individualmente, vencer experimentalmente o desafio de conduzir medições em partículas sem destruir o estado quântico original. Assim, puderam examiná-las, controlá-las e contabilizá-las de uma forma antes tida como impossível.

Os dois usaram abordagens diferentes, e complementares, para atingir esse fim. Enquanto Wineland aprisionou átomos com carga elétrica – os ditos íons – em armadilhas e, por meio de partículas de luz – os fótons – conseguiu manipulá-los preservando seu estado quântico, Haroche seguiu o caminho contrário: desenvolveu a técnica de controlar e medir fótons aprisionados ao enviar átomos para uma armadilha.

A pesquisa dos dois está no campo cada vez mais efervescente da óptica quântica, que visa estudar a interação fundamental entre luz e matéria. A ideia é que, no futuro, o entendimento desses aspectos mais delicados e sutis do mundo quântico permitam a criação de supercomputadores capazes de fazer cálculos hoje impossíveis para as máquinas.

Esses computadores quânticos se baseiam na noção de que, com partículas capazes de manter vários estados quânticos ao mesmo tempo, é possível executar diversas operações simultaneamente, acelerando brutalmente o processamento paralelo de informação. Por ora, é um sonho ainda a ser realizado, mas o caminho começou a ser pavimentado por Haroche e Wineland.

Precisão

“O Nobel reconhece a importância de uma linha de pesquisa que permitiu a medida e a manipulação de sistemas quânticos individuais. É possível, hoje em dia, controlar a interação de um único átomo com um único fóton em uma cavidade!”, diz Luiz Davidovich, físico da UFRJ que teve forte colaboração com o grupo de Serge Haroche, desde o início da década de 1980.

“Os resultados obtidos, além de permitirem a demonstração de sutis propriedades do mundo quântico, abrem o caminho para o desenvolvimento do que tem sido chamado de ‘tecnologias quânticas’, que podem levar a avanços consideráveis nas áreas de computação e transmissão de informação.”

Davidovich cita que progressos já foram feitos nesse sentido, atingindo estágio prático. “A comunicação quântica, que utiliza propriedades da física quântica para proteger a transmissão de dados, já tem sido utilizada, por exemplo, na transmissão de votos eleitorais em Genebra.”

Além de Davidovich, outro pesquisador brasileiros que tem laços com Haroche é Paulo Nussenzveig, da USP. Ele fez seu doutorado sob os auspícios do vencedor francês do Nobel. “Fiquei um pouco surpreso por sair nesse ano, tendo em vista que o último prêmio para a área de óptica foi há apenas três anos”, diz. “Mas considero certamente merecido.”

“Tanto o Haroche quanto o Wineland exploraram um terreno inóspito: a ‘fronteira’ entre o mundo quântico e o mundo clássico. Sabemos que existem vários fenômenos físicos que ocorrem na escala microscópica que não observamos no mundo macroscópico. Por que isso ocorre? Conforme vários outros pesquisadores haviam proposto, a interação com o ambiente destrói propriedades quânticas frágeis como a coerência de superposições de estados. Esse fenômeno, chamado de descoerência, era uma teoria até 1996. A partir de então, passou a ser considerado um fenômeno físico, observado em laboratório.”

Fonte: Sociedade Brasileira de Física

Com US$2,00 os brasileiros substituíram um equipamento de US$25.000,00, abrindo caminho para a popularização da espectrometria de massas. [Imagem: Schwab et al./Analyst]

Jeitinho inovador

Parece que o jeitinho brasileiro funciona também na ciência. Pesquisadores brasileiros desenvolveram um equipamento de alta tecnologia usando recursos inacreditavelmente simples.

Jesuí Vergilio Visentainer, da Universidade Estadual de Maringá, no Paraná, liderou o desenvolvimento de uma fonte de ionização e dessorção de amostras para análise por espectrometria de massas.

Trocando em miúdos, é um dispositivo inédito, sensível e portátil, que promete simplificar a análise dos componentes químicos presentes em uma amostra de material.

Um equipamento desse tipo custa hoje cerca de US$25.000,00. Jesuí resolveu o problema com US$2,00.

O aparelho foi construído com uma lata de ar comprimido, uma mangueirinha de soro, uma agulha de injeção e um capilar de sílica. A inovação brasileira foi considerada tão marcante e criativa que mereceu a capa da revista científica Analyst, da Royal Chemical Society.

O invento brasileiro será capa da edição de Junho da revista Analyst. [Imagem: RSC/Analyst]

Espectrometria das massas

A espectrometria de massa, até poucos anos atrás, era considerada uma técnica de elite, cara e complicada.
Aos poucos, graças a avanços em instrumentação e ao desenvolvimento de técnicas revolucionárias de ionização, a técnica já está disponível em laboratórios de quase todo o mundo.

Com a inovação brasileira, a espectrometria de massa poderá se transformar em “espectrometria das massas”, popularizando-se de vez.

“A ideia é ver o dispositivo disseminado, e não apenas em laboratórios de análises. Uma dona de casa poderia verificar se o tomate está contaminado, e o marido, se o vinho e a cerveja são de qualidade. Costumo brincar que a espectrometria de massas é um canivete suíço,” diz o professor Marcos Eberlin, da Unicamp, que coordenou o estudo.
Patente e mercado

Jesuí cita ainda o exemplo das competições esportivas, onde o aparelho poderá ser usado para a realização de exame antidoping.

O material a ser analisado é recolhido através do equipamento e pulverizado em um espectrômetro portátil – o exame ficaria pronto em cerca de 30 minutos.

Um pedido de patente do equipamento foi feito conjuntamente pelas universidades de Maringá e Campinas, junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Segundo o professor Jesuí, já há empresas interessadas em produzi-lo.

Fonte: Inovação Tecnológica 

O cientista Neil Degrasse Tyson explica de forma divertida como seria a morrer próximo a um Buraco Negro.

Estava digitando um trabalho usando LaTex, o qual continha tabelas com várias colunas a serem preenchidas com certos valores, e o valor de cada coluna seria calculado com uma fórmula em outra coluna. Comecei a pesquisar se haveria como realizar tais cálculos direto em LaTex, mas como não queria perder tempo decidi fazê-los no QtiPlot. Por ser um programa leve e voltado à gráficos científicos, ele foi a escolha natural.

Preenchi os valores e coloquei as fórmulas certas, e voilá! Estava tudo pronto, agora só bastava copiar. Nesse momento pensei se o QtiPlot não me permitiria exportar as tabelas em um arquivo “.tex”, e assim fui em “Exportar”, e realmente havia um opção para salvar as tabelas em um arquivo Tex, mas quando tento salvar, o programa avisa que o recurso é suportado apenas na versão Pro do QtiPlot.

Foi nesse momento que pensei em procurar alguma novidade sobre o SciDaVis ou algum outro clone de código aberto do OriginLab, e qual não foi minha surpresa quando  descobri que o antigão LabPlot, que há anos não era atualizado, havia lançado uma versão em Janeiro de 2012? No entanto, logo me desapontei ao perceber que o programa ainda não fora portado para as bibliotecas Qt 4, estando ainda no antigão Qt 3. Fuçando mais um pouco no site do projeto, descobri uma versão alpha que já trás o port para Qt 4! Fiquei contente, porque parece que o projeto saiu do purgatório do ostracismo!

Continuando, lógico que a primeira coisa que fiz foi baixar o código mais atual com o comando:

$ svn checkout https://labplot.svn.sourceforge.net/svnroot/labplot/2.0

Em seguida entrei no diretório e mandei compilar:

$ cd 2.0

$ ./compile

Para poder compilar, você necessita das biliotecas de desenvolvimento Qt 4 e KDE 4 instaladas. Se puder, consiga a liborigin também, pois vai acrescentar suporte aos arquivos do OriginLab (não que vá fazer muita diferente, já digo porque). O programa compilou rapidinho e se tudo der certo pra você, use o comando:

$ sudo make install

Se tudo der certo, para iniciar o LabPlot, digite:

$ labplot2 

Uma Brevíssima Análise 

Á primeira vista a interface renovada em Qt 4 me deixou bem mais à vontade, e programa é voltado para o KDE, possuindo toda a interface voltada para este ambiente gráfico:

A parte boa para por aí, pois quando tentei importar um arquivo ASCII com dados de uma função, o programa fecha inesperadamente. Só é possível criar uma tabela de dados indo em File > New > Spreadsheet. Mas nem adianta criar uma, porque nao dá para fazer quase nada com ela, como por exemplo, fazer um simples gráfico 2D. Esta versão alpha ainda não inclui esta simples função, mas como está claro, é um versão alpha de um programa que estava com o desenvolvimento parado há um bom tempo.

Enfim, o programa ainda não está usável, e por enquanto vou ter que continuar usando o QtiPlot e copiando os dados da Tabela manualmente. Bem que eu poderia usar a versão estável do labplot que talvez tenha esta função de exportar em LaTex, e pretendo testá-la para ver no que dá. Volto qualquer dia com os resultados.

O CERN, um dos maiores laboratórios de pesquisa em Física no Mundo, recolocou em funcionamento, no ano de 2009, o grande colisor de prótons “Large Hadron Collider” (LHC).

Dentre os seus diversos programas, o CERN mantém um de Educação, destinado a professores de diversos países da Europa, do qual constam visitas às suas instalações e laboratórios, além de cursos sobre tópicos de Física, ministrados no idioma dos participantes.

No âmbito deste programa de Educação, desde 2007 o CERN tem mantido em suas instalações uma Escola de Física destinada a professores de escolas secundárias portuguesas, na qual são desenvolvidas aulas sobre Física de Partículas e áreas associadas, sessões experimentais e visitas aos laboratórios do CERN.

Para maiores informações, como o Edital e Formulários de incrição vá na página da Escola de Física CERN 2012.

Fonte: Sociedade Brasileira de Física